Boas Práticas de Aplicação

A rapidez na execução de um trabalho não significa qualidade. É preciso levar em consideração que o trabalho no brete envolve custos não apenas dos produtos a serem utilizados, mas também, e talvez o mais importante, um custo com o pessoal que trabalhará com os animais.

A rapidez na execução de um trabalho não significa qualidade. É preciso levar em consideração que o trabalho no brete envolve custos não apenas dos produtos a serem utilizados, mas também, e talvez o mais importante, um custo com o pessoal que trabalhará com os animais.

Portanto, para qualquer trabalho no brete, é necessário fazer um levantamento dos diferentes fatores envolvidos: pessoal designado, ferramentas, instalações, quantidade de animais a serem tratados, categorias de produção, produtos a serem aplicados, piquetes para os quais os animais devem ser transferidos, água e sombra para o período pós aplicação, condição dos animais etc. Manter essas variáveis sob controle garantirá um trabalho ordenado e eficiente.

Os animais devem ser confinados pelo menos 2 horas antes do trabalho no curral. Se o trabalho for realizado pela manhã, os animais devem ser confinados no dia anterior e devem ser deixados em um curral com acesso à água. No verão, recomenda-se não trabalhar em horários muito quentes e ter uma sombra adequada para os animais esperarem.

Antes de entrar no curral, deve ser feito o aparte por categoria e deve ser estabelecida uma ordem de prioridade de entrada de acordo com o estado fisiológico (fêmeas prenhes), tamanho (separar as vacas dos bezerros para evitar possíveis golpes e lesões), animais com chifres etc.

É de suma importância que o local de trabalho seja seguro, tanto para os trabalhadores quanto para os animais. No brete e nos currais, não deve haver tábuas ou madeiras quebradas, parafusos salientes ou qualquer outro elemento que possa causar lesões que resultem no desenvolvimento de infecções, como doenças clostridiais (por exemplo, carbúnculo). Existem bretes que, por sua estrutura, ao serem fechados, causam lesões na altura da paleta (lesão do nervo radial na escápula); nesses casos, é aconselhável colocar uma proteção sobre o brete para amortecer o impacto ou até substituí-lo.

Este tipo de lesão também pode ocorrer quando animais em más condições corporais (magros) atravessam o brete correndo e são presos. É por isso que o trabalho de contenção é uma medida preventiva.

O estado do solo onde os animais ficarão em pé é importante, seja no curral de espera, no tronco, no brete ou nos currais de tratamento posterior. Isso evitará lesões, principalmente no sistema locomotor.

A presença de pedras, lama excessiva, poças d’água etc., também predispõe a esse tipo de lesão e deve ser evitada.

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